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1.
J. bras. psiquiatr ; 57(2): 83-90, 2008. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-492107

ABSTRACT

OBJETIVO: Investigar a tipologia circadiana e as diferenças de gênero em universitários do sul do Brasil. MÉTODOS: Voluntários (736) de 17 a 49 anos preencheram a versão brasileira do Questionário de Cronotipo (QC), tradução do Morningness-eveningness Questionnaire (MEQ) de Horne e Õstberg. Medidas de tendência central e dispersão e curva de distribuição dos escores do QC (Kolmogorov-Smirnov) foram calculadas de acordo com gênero (teste t de Student), idade, estação de nascimento e desconforto com o horário de verão (qui-quadrado). RESULTADOS: Foram incluídos 648 indivíduos (36 por cento homens, 64 por cento mulheres), com perdas de 12 por cento por questionários incorretos. A distribuição dos escores do QC evidenciou uma curva normal (amplitude = 18-77; média = 46,6; desvio-padrão = 10,8). Nesta amostra, 32 por cento foram vespertinos, 54 por cento intermediários e 14 por cento matutinos. As médias do QC foram significativamente diferentes (p = 0,003): homens (44,9 ± 10,8) comparados com mulheres (47,5 ± 10,7) e 70 por cento dos que nasceram na primavera e no verão foram vespertinos (p = 0,015), sem associação gênero-estação do ano. CONCLUSÃO: Homens e nascidos na primavera-verão evidenciaram preferência pela vespertinidade, não havendo diferença de gênero com relação à estação de nascimento. Nossos resultados estão de acordo com estudos realizados no hemisfério norte que mostraram, também, uma associação entre a estação de nascimento e o cronotipo.


OBJECTIVE: To analyze circadian typology (diurnal preference) and gender differences in a university student population from Southern Brazil. METHODS: Seven hundred and thirty six university student volunteers, with an age range 17-49 years, filled the Brazilian version of the Chronotype Questionnaire (CQ), the portuguese translation of the Horne and Õstberg's Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ). Central and dispersion tendencies measures and CQ scores distribution curve (Kolmogorov-Smirnov) were calculated according to gender (Student t), age, birth season, and daylight-saving time discomfort (qui-square). RESULTS: Six hundred and fourty eight individuals (36 percent men; 64 percent women) were included in this study, with 12 percent of losses due to incorrect questionnaires. CQ score distribution was correlated to the normal curve (range=18-77; mean=46.6; s.d.=10.8). In this sample, 32 percent were evening-types; 54 percent were intermediate-types, and 14 percent were morning-types. CQ means were significatively different (p=0.003) when males (44.9±10.8) were compared to females (47.5±10.7), and 70 percent of those born during spring and summer were evening-types (p=0.015).There was no gender-by-season association. CONCLUSIONS: Men, and Individuals born in spring and summer, presented eveningness preference, without gender-birth season interaction. Our results are also in agreement with studies performed in the Northern Hemisphere, which showed an association between birth season and diurnal preference.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Biological Clocks , Circadian Rhythm , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Sleep , Students, Health Occupations , Brazil
2.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 29(3): 246-249, set. 2007. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-461522

ABSTRACT

OBJECTIVES: The Clinical Global Impression - Schizophrenia Scale was designed to assess severity and treatment response in subjects with schizophrenia involved in naturalistic studies and daily clinical practice. The objective of this study is to validate the Portuguese version of the Clinical Global Impression - Schizophrenia Scale in Brazil by assessing its psychometric properties. METHOD: Cross-sectional validation study of the Portuguese version of the Clinical Global Impression - Schizophrenia Scale, tested in outpatients and inpatients with schizophrenia (DSM-IV, ICD-10) from 6 centers in Brazil. Concurrent validity and sensitivity to change were assessed by comparison with the Positive and Negative Syndrome Scale, which is considered the gold standard tool to evaluate patients with schizophrenia. Interrater reliability was evaluated by intraclass correlation coefficients (ICC) calculated based on the scoring of two concomitant raters. RESULTS: 70 inpatients and 70 outpatients were evaluated. Total Clinical Global Impression - Schizophrenia Scale and Positive and Negative Syndrome Scale scores were highly correlated (r = 0.79; p < 0.01). Positive (r = 0.86), negative (r = 0.79), depressive (r = 0.66) and cognitive (r = 0.75) symptoms subscale scores were also correlated between both scales (p < 0.01). Sensitivity to change was significantly correlated between the Clinical Global Impression - Schizophrenia Scale and Positive and Negative Syndrome Scale (r = 0.73; p < 0.01). Interrater reliability was substantial for positive symptoms and total scores of the Clinical Global Impression - Schizophrenia Scale (ICC = 0.81 and 0.73), and moderate for negative, depressive, and cognitive symptoms score (0.64, 0.67 and 0.63, respectively). CONCLUSIONS: The Brazilian version of the Clinical Global Impression - Schizophrenia Scale is a valid and reliable instrument for the assessment of severity and treatment response in schizophrenic inpatient...


OBJETIVOS: A Escala de Impressão Clínica Global - Esquizofrenia é um instrumento de aplicação simples e rápido, utilizado para avaliar a severidade de sintomas em pacientes com esquizofrenia. Pode ser aplicado em estudos naturalísticos e na prática clínica. O objetivo deste trabalho é estudar as propriedades psicométricas e validar a versão Brasileira da Escala de Impressão Clínica Global - Esquizofrenia em nosso meio. MÉTODO: Estudo transversal de validação da Escala de Impressão Clínica Global - Esquizofrenia, na versão em Português, em pacientes com esquizofrenia, hospitalizados e em tratamento ambulatorial (DSM-IV, ICD-10), selecionados em seis centros no Brasil. Validade concorrente e sensibilidade à mudança foram determinadas em comparação com a escala Positive and Negative Syndrome Scale, considerada padrão-ouro. Confiabilidade interavaliador foi determinada através de coeficientes de correlação intraclasse (ICC), calculados a partir das pontuações de dois avaliadores concomitantemente. RESULTADOS: Setenta pacientes hospitalizados e 70 em tratamento ambulatorial foram incluídos. Os coeficientes de correlação de Pearson entre Escala de Impressão Clínica Global - Esquizofrenia e Positive and Negative Syndrome Scale foram: pontuação total (0,79), sintomas positivos (r = 0,86), negativos (r = 0,79), depressivos (r = 0,66) e cognitivos (r = 0,75, todos com p < 0,01). A confiabilidade interavaliadores da Escala de Impressão Clínica Global - Esquizofrenia foi alta para sintomas positivos e pontuação total; e moderada para sintomas negativos, depressivos e cognitivos. A sensibilidade ao grau de mudança foi moderadamente e significativamente correlacionada entre as duas escalas (r = 0,73, p < 0,01). CONCLUSÕES: A Escala de Impressão Clínica Global - Esquizofrenia em Português é um instrumento de boa validade e confiabilidade na avaliação da evolução de pacientes com esquizofrenia no Brasil, tanto em tratamento ambulatorial como hospitalizados.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Male , Psychiatric Status Rating Scales , Surveys and Questionnaires/standards , Schizophrenia/diagnosis , Schizophrenic Psychology , Brazil , Cross-Cultural Comparison , Cross-Sectional Studies , Longitudinal Studies , Psychometrics , Reproducibility of Results , Schizophrenia/therapy , Sensitivity and Specificity , Translations
3.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 5(3): 71-73, jun. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-464961

ABSTRACT

A Medicina Baseada em Evidência (MBE) se refere ao uso consciente e criterioso da melhor evidência científica para a tomada de decisões nada mais do é do que o uso de princípios de epidemiologia e bioestatística aplicados a estudos clínicos, que devem ser permanentemente atualizados à luz de novos achados em um processo contínuo, vivo, e submetidos ao juízo clínico do médico responsável pelos cuidados. Inicialmente os autores discutem as dificuldades de encontrar estudos clínicos que forneçam evidências consistentes em terapia intensiva. Sob este ponto, são abordadas maneiras de contornar a possível inexistência destes estudos por meio de análise criteriosa de revisões sistemáticas. Os problemas encontrados em revisões sitemáticas também são revistos, buscando mostrar que a visão integrada de diversas formas de conhecimento seja talvez a melhor estratégia.


Subject(s)
Humans , Clinical Trials as Topic , Evidence-Based Medicine , Intensive Care Units
4.
Article in English | LILACS | ID: lil-440220

ABSTRACT

OBJECTIVE: Weight gain is associated with treatment with many psychotropic agents. Nizatidine, H2 receptor antagonist, has been proposed to have weight-reducing effects. This was a 12-week, randomized, double-blind, placebo-controlled trial to evaluate the efficacy of nizatidine in reducing/limiting weight gain in patients with schizophrenia who have been under treatment with olanzapine. METHOD: Patients receiving olanzapine (2 to 6 months) and weight gain > 5 percent of their body weight during olanzapine treatment were randomly assigned to receive nizatidine 600 mg or placebo for up to 12 weeks. Change in psychopathology was assessed using Brief Psychiatric Rating Scale scores from baseline to endpoint. Safety was assessed using the Safety Assessed Software, assessment of glucose and lipid blood levels, and treatment-emergent adverse events. RESULTS: Out of 54 patients enrolled in this analysis, 45 completed the protocol. The mean weight change prior randomization was 7.6 kg and 7.3 kg for those randomized to placebo and nizatidine, respectively (p = 0.828). Patients receiving placebo and nizatidine had a mean weight gain of 12.3 percent (0.7 kg) and 12 percent (1.1 kg) from baseline to endpoint, respectively (p = 0.9). Patients from both groups experienced a statistically significant decrease on the Brief Psychiatric Rating Scale mean score from baseline to endpoint. Treatment-emergent adverse events were reported by 18.5 percent and 25.9 percent on the placebo and nizatidine group, respectively. There were no statistically significant differences in glucose and lipid blood levels from baseline to endpoint and between groups. CONCLUSIONS: The concomitant use of olanzapine with nizatidine was not effective in controlling weight gain in patients who had previously gained weight during treatment with olanzapine when compared to placebo.


OBJETIVO: Ganho de peso está associado ao tratamento com inúmeros psicotrópicos. O uso de nizatidina, um antagonista H2, pode estar associado à redução de peso. Este foi um ensaio clínico aleatorizado, duplo-cego, controlado com placebo, de 12 semanas, desenhado para avaliar a eficácia da nizatidina em reduzir/limitar o ganho de peso em pacientes com esquizofrenia recebendo olanzapina. MÉTODO: Pacientes recebendo olanzapina (entre dois e seis meses) e com ganho de peso > que 5 por cento desde o inicio do tratamento foram aleatorizados para receber nizatidina 600 mg ou placebo. Alterações psicopatológicas foram avaliadas usando-se a Brief Psychiatric Rating Scale total. A segurança foi avaliada por meio da pontuação na Safety Assessed Software, avaliação dos valores de glicemia e lipídios e a incidência de eventos adversos decorrentes do tratamento. RESULTADOS: Dos 54 pacientes incluídos na análise, 45 completaram o protocolo. A alteração média de peso antes da aleatorização foi de 7,6 kg e 7,3 kg nos pacientes aleatorizados para placebo e nizatidina, respectivamente (p = 0,828). Pacientes recebendo placebo e nizatidina tiveram, respectivamente, ganho médio de peso de 12,3 por cento (7 kg) e 12 por cento (1,1 kg) ao longo do estudo (p = 0,9). Ambos os grupos apresentaram diminuição estatisticamente significativa na pontuação média da Brief Psychiatric Rating Scale. Eventos adversos emergentes do tratamento foram relatados por 18,5 por cento e 25,9 por cento dos pacientes recebendo placebo e nizatidina, respectivamente. Não houve diferença estatisticamente significativa nos níveis glicêmicos e lipídicos do início ao final do estudo ou entre os grupos de tratamento. CONCLUSÕES: Comparado ao placebo, o uso concomitante de olanzapina e nizatidina não foi eficaz em controlar o peso em pacientes com ganho prévio de peso durante o tratamento com olanzapina.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Antipsychotic Agents/adverse effects , Benzodiazepines/adverse effects , /therapeutic use , Nizatidine/therapeutic use , Obesity/prevention & control , Schizophrenia/drug therapy , Body Mass Index , Brief Psychiatric Rating Scale , Double-Blind Method , Education, Nursing, Associate , Obesity/chemically induced , Placebos , Weight Gain/drug effects
5.
São Paulo med. j ; 124(5): 291-297, Sept. 2006. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-440167

ABSTRACT

INTRODUCTION: Sexual dysfunction frequently occurs in patients with schizophrenia under antipsychotic therapy, and the presence of sexual side effects may affect compliance. The aim of this study was to review and describe clinical findings relating to the appropriate management of such dysfunctions. MATERIAL AND METHODS: The research was carried out through Medline (from 1966 to March 2005), PsycInfo (from 1974 to March 2005), and Cochrane Library (from 1965 to March 2005) and included any kind of study, from case reports to randomized trials. RESULTS: The most common sexual dysfunctions found in the literature were libido decrease, difficulties in achieving and maintaining erection, ejaculatory dysfunction, orgasmic dysfunction, and menstrual irregularities. Thirteen papers were found: eight of them were open-label studies, four were descriptions of cases, and only one was a randomized clinical trial. All of them were short-term and had small sample sizes. The agents used were: bromocriptine, cabergoline, cyproheptadine, amantadine, shakuyaku-kanzo-to, sildenafil and selegiline. DISCUSSION: There was no evidence that those agents had proper efficacy in treating the antipsychotic-induced sexual dysfunction. An algorithm for managing sexual dysfunction induced by antipsychotics is suggested as a support for clinical decisions. Since the outcome from schizophrenia treatment is strongly related to compliance with the antipsychotics, prevention of sexual dysfunction is better than its treatment, since there is a scarcity of data available regarding the efficacy of intervention to deal with these problems.


INTRODUÇÃO: Disfunção sexual freqüentemente ocorre em pacientes com esquizofrenia em terapia com antipsicóticos e a presença de efeitos adversos sexuais pode afetar a adesão ao tratamento. O objetivo do estudo é rever e descrever achados clínicos relacionados ao manejo apropriado de tais disfunções. MATERIAIS E MÉTODOS: A pesquisa foi feita pelo Medline (de 1966 a março de 2005), PsycInfo (de 1974 a março de 2005) e Biblioteca Cochrane (de 1965 a março de 2005) e incluiu qualquer tipo de desenho de estudo de relato de caso a estudos clínicos randomizados. RESULTADOS: As disfunções sexuais mais comuns encontradas na literatura foram diminuição da libido, dificuldades em alcançar e manter ereção, disfunção ejaculatória, orgásmica e irregularidades menstruais. Treze artigos foram encontrados: oito deles eram estudos abertos, quatro descrições de casos e somente um estudo clínico randomizado. Todos eram de curta duração e com tamanho de amostra pequeno. Os agentes usados foram: bromocriptina, cabergolina, ciproheptadina, amantadina, shakuyaku-kanzo-to, sildenafil e selegilina. DISCUSSÃO: Não há evidências de eficácia apropriada destes agentes no tratamento da disfunção sexual induzida por antipsicóticos. Um algoritmo foi sugerido para manejo da disfunção sexual induzida por antipsicóticos, suportando decisões clínicas. Como o desfecho da esquizofrenia é fortemente relacionado a adesão ao tratamento com antipsicóticos, a prevenção da disfunção sexual é melhor que seu tratamento, visto que muito poucos dados estão disponíveis sobre a eficácia de intervenções destes problemas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Antipsychotic Agents/adverse effects , Evidence-Based Medicine , Schizophrenia/drug therapy , Sexual Dysfunction, Physiological/chemically induced , Algorithms , Dopamine Agonists/therapeutic use , Libido/drug effects , Menstruation Disturbances/complications , Orgasm/drug effects , Penile Erection/drug effects , Phosphodiesterase Inhibitors/therapeutic use , Serotonin Antagonists/therapeutic use , Sexual Dysfunction, Physiological/drug therapy
6.
Rev. saúde pública ; 40(1): 107-114, fev. 2006. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-419622

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a prevalência e padrão de consumo de psicofármacos pela população e comparar esses resultados com outro estudo de 1994. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional, com 3.542 indivíduos de 15 anos ou mais, residentes na zona urbana de Pelotas em 2003. Os dados referentes ao consumo de duas semanas foram coletados em entrevistas domiciliares, utilizando um questionário idêntico ao utilizado em 1994. As variáveis estudadas foram: idade, sexo, cor da pele, situação conjugal, renda familiar, escolaridade, tabagismo, diagnóstico médico de hipertensão e consulta médica nos últimos três meses. Na análise bivariada, utilizou-se teste de qui-quadrado de Pearson e de tendência linear. A análise multivariada foi composta por quatro níveis. RESULTADOS: A prevalência de consumo de psicofármacos foi de 9,9 por cento (IC 95 por cento: 8,9-10,9). Ao comparar as prevalências padronizadas por idade, não houve diferença significativa em relação à prevalência observada em 1994. O maior consumo de psicofármacos associou-se significativamente a: ser do sexo feminino, o aumento da idade, o diagnóstico médico de hipertensão e a utilização de serviços médicos. Dos entrevistados, 74 por cento dos usuários estavam utilizando psicofármacos há mais de três meses. CONCLUSÕES: Após uma década, a prevalência permanece alta, porém o consumo de psicofármacos não aumentou. Os achados sugerem a importância da indicação adequada dos psicofármacos e do acompanhamento médico regular desses usuários, dada a associação encontrada entre as consultas e o consumo.


Subject(s)
Cross-Sectional Studies , Pharmacoepidemiology , Psychopharmacology , Psychotropic Drugs/administration & dosage , Drug Utilization/trends , Brazil
7.
Article in English | LILACS | ID: lil-398142

ABSTRACT

OBJETIVOS: Investigar a eficácia e tolerabilidade dos antidepressivos no tratamento do Transtorno de ansiedade generalizada (TAG). MÉTODOS: Todos os ensaios clínicos randomizados que investigavam o uso de antidepressivos para Transtorno de ansiedade generalizada até maio de 2002 foram incluídos nesta revisão. Ensaios clínicos não randomizados e aqueles que incluíram pacientes com Transtorno de ansiedade generalizada e outra comorbidade de Eixo I foram excluídos. Riscos relativos, diferenças de médias e número necessário para tratar (NNT) foram estimados. Pessoas que morreram ou saíram dos estudos foram considerados como sem melhora. RESULTADOS: Antidepressivos (imipramina, venlafaxina e paroxetina) foram superiores ao placebo no tratamento do Transtorno de ansiedade generalizada. O número necessário para tratar para os antidepressivos em Transtorno de ansiedade generalizada foi 5,15. Taxas de abandono não diferiram entre antidepressivos e placebo. CONCLUSAO: A evidência disponível sugere que os antidepressivos são um tratamento adequado para pacientes com Transtorno de ansiedade generalizada.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Antidepressive Agents/therapeutic use , Anxiety Disorders/drug therapy , Randomized Controlled Trials as Topic , Cyclohexanols/therapeutic use , Imipramine/therapeutic use , Paroxetine/therapeutic use , Treatment Outcome
8.
Cad. saúde pública ; 21(1): 235-245, jan.-fev. 2005. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-393625

ABSTRACT

Analisou-se a validade do índice de Massa Corporal (IMC), calculado por intermédio do peso e altura auto-referidos, para predizer o estado nutricional de adultos. Valendo-se de um estudo transversal de base populacional que inclui 3.934 indivíduos maiores de vinte anos em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, foi sorteada uma subamostra de 140 indivíduos para mensuração de peso e altura. A concordância e a validade do peso referido mostrou-se melhor do que a altura referida. Comparando-se os IMC medido e referido calculou-se o erro médio e identificaram-se os fatores associados a esse erro. O IMC "referido" é subestimado por mulheres, independentemente de seu estado nutricional; entre os homens, esse dado mostrou-se confiável. Em mulheres, idade e renda familiar mostraram-se associadas à subestimativa de IMC após análise multivariada. A utilização do IMC "referido" para predizer o estado nutricional de adultos pode resultar em subestimativa da prevalência de obesidade e superestimativa do sobrepeso em mulheres. O IMC "corrigido" calculado pela equação de regressão linear minimiza esse tipo de viés e torna os dados válidos. Outra opção é usar o peso informado com a altura medida para o cálculo do IMC.


Subject(s)
Adult Health , Body Mass Index , Nutritional Status
9.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 32(SUPL.1): 15-20, 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-415281

ABSTRACT

A formulação de políticas em saúde mental depende essencialmente de informações a respeito da freqüência e distribuição dos transtornos mentais. Nas últimas duas décadas, pesquisas de base populacional em epidemiologia psiquiátrica têm sido conduzidas, gerando informações detalhadas sobre freqüência, fatores de risco, incapacidade social e utilização de serviços de saúde. Neste artigo, dados sobre a epidemiologia do transtorno bipolar (TB) são discutidos, a partir de resultados de recentes pesquisas populacionais: o estudo da Area de Captação Epidemiológica do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos (ECA-NIMH), a Pesquisa Nacional de Comorbidade (NCS), a Pesquisa de Morbidade Psiquiátrica na Grã-Bretanha (OPCS), o Estudo Brasileiro Multicêntrico de Morbidade Psiquiátrica e os estudos longitudinais conduzidos por Angst, em Zurique. As estimativas de prevalências de transtorno bipolar são relativamente baixas, independentemente do lugar onde a pesquisa foi conduzida, do tipo de instrumento diagnóstico usado e dos períodos de tempo para os quais a prevalência se aplica. A partir da introdução do conceito de espectro bipolar, ampliando as fronteiras diagnósticas do TB, as estimativas de prevalências encontradas são substancialmente mais altas. Tais estimativas, entretanto, ainda carecem de validação em estudos populacionais. O transtorno afetivo bipolar é igualmente prevalente entre homens e mulheres, sendo mais freqüente entre solteiros ou separados. Indivíduos acometidos têm maiores taxas de desemprego e estão mais sujeitos a utilizarem serviços médicos e serem hospitalizados. O custo e a eficácia dos tratamentos do TB devem ser balanceados com o alto custo individual e social associados à enfermidade.


Subject(s)
Humans , Bipolar Disorder/history , Psychotic Disorders/history , Mood Disorders/history , Risk Factors , Prognosis
10.
Rev. saúde pública ; 38(6): 787-796, dez. 2004. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-390731

ABSTRACT

OBJETIVO: Investigar fatores associados ao uso de drogas entre adolescentes de escolas com ensino médio. MÉTODOS: Realizou-se um estudo transversal, em 1998, em Pelotas, RS. Um questionário anônimo, auto-aplicado em sala de aula, foi respondido por uma amostra proporcional de estudantes com idade entre 10 e 19 anos, matriculados no ensino fundamental (a partir da quinta série) e no ensino médio, em todas as escolas públicas e particulares na zona urbana do município que tinham ensino médio. Realizaram-se até três revisitas para aplicação aos alunos ausentes. Os resultados foram expressos como razão de prevalências (RP). RESULTADOS: Foram entrevistados 2.410 estudantes e o índice de perdas foi de 8 por cento. A prevalência do uso de drogas (exceto álcool e tabaco) no último ano foi 17,1 por cento. Após controle para fatores de confusão, permaneceu a associação entre uso de drogas e separação dos pais (RP=1,46; IC 95 por cento: 1,18-1,80), relacionamento ruim ou péssimo com o pai (RP=1,67; IC 95 por cento: 1,17-2,38), relacionamento ruim ou péssimo com a mãe (RP=2,71; IC 95 por cento: 1,64-4,48), ter pai liberal (RP=1,36; IC 95 por cento: 1,08-1,72), presença em casa de familiar usuário de drogas (RP=1,61; IC 95 por cento: 1,17-2,18), ter sofrido maus tratos (RP=1,62; IC 95 por cento: 1,27-2,07), ter sido assaltado ou roubado no ano anterior (RP=1,38; IC 95 por cento: 1,09-1,76) e ausência de prática religiosa (RP=1,31; IC 95 por cento: 1,07-1,59). CONCLUSÕES: O estudo indica que diversas características familiares estão associadas ao uso de drogas pelos adolescentes, fornecendo informações úteis para a compreensão integral desse problema em nosso País.


Subject(s)
Adolescent , Student Health Services , Substance-Related Disorders/epidemiology , Interviews as Topic , Risk Factors
11.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 26(3): 145-149, set. 2004. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-387863

ABSTRACT

OBJETIVO: Verificar se os médicos em geral estão investigando a depressão em idosos. MÉTODOS: Delineamento transversal, de base populacional, incluindo indivíduos com 60 anos ou mais, residentes na zona urbana da cidade de Pelotas (RS). A amostragem foi realizada em múltiplos estágios, tomando como referência os setores censitários do IBGE. RESULTADOS: Foram entrevistados 583 sujeitos (perdas e recusas: 4,7 por cento). Observou-se que 76,6 por cento dos idosos afirmaram que na última consulta o médico não perguntou se eles sentiam-se tristes ou deprimidos. A investigação de depressão foi significativamente maior em indivíduos do sexo feminino e que apresentaram maior média de sintomas depressivos. Entre as mulheres, a prevalência de investigação na última consulta médica foi de 28,7 por cento,enquanto entre os homens o percentual foi de 14,8 por cento (RP=1,93; p<0,001). CONCLUSÃO: Depressão nos idosos é pouco investigada em ambientes clínicos. Sugere-se que os médicos sejam alertados e recebam treinamento adequado no monitoramento de depressão neste grupo etário.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Clinical Competence , Depression/diagnosis , Age Distribution , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Depression/epidemiology , Prevalence , Sex Distribution
12.
Rev. saúde pública ; 38(3): 365-371, jun. 2004. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-361671

ABSTRACT

OBJETIVOS: Determinar a freqüência de alguns sintomas depressivos em idosos, construir um escore de sintomas depressivos, e avaliar a associação entre a média de sintomas depressivos e variáveis demográficas, socioeconômicas e comportamentais. MÉTODOS: Delineamento transversal de base populacional incluindo indivíduos com 60 anos ou mais residentes na zona urbana da cidade de Pelotas, RS. A amostragem foi realizada em múltiplos estágios, tendo por base os setores censitários do município. Utilizou-se um instrumento com oito sintomas comumente incluídos em questionários e escalas de depressão e específicos de erosão afetiva (forma esta mais comum de manifestação depressiva entre idosos). A análise foi feita por regressão linear múltipla e se baseou em um modelo conceitual de determinação do desfecho. RESULTADOS: Foram entrevistados 583 sujeitos, sendo que o percentual de perdas e recusas foi de 4,7 por cento. A média dos sintomas depressivos por participante foi de 3,4 (dp=2,1). A ausência de disposição para realizar as atividades habituais foi o sintoma mais freqüente (73,9 por cento). Na análise ajustada, os seguintes grupos apresentaram médias estatisticamente maiores (p<0,05) de sintomas depressivos: mulheres, indivíduos mais velhos, com menor escolaridade, sem trabalho remunerado, tabagistas atuais e que tiveram morte de familiar ou pessoa importante no último ano. CONCLUSÕES: Tanto os sintomas depressivos isoladamente quanto a média desses sintomas encontrados na amostra de idosos foram altos, ressaltando a importância da avaliação da sintomatologia específica dos idosos, que parece diferente daquela verificada nos adultos jovens.


Subject(s)
Depression/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Aged , Mental Health , Health of the Elderly
14.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 25(supl.1): 62-66, jun. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-341324

ABSTRACT

As intervençöes usadas no manejo do transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) focalizam-se em: (1) prevençäo do desenvolvimento da doença após um evento traumático, (2) tratamento do quadro já estabelecido e (3) manutençäo do funcionamento e da qualidade de vida em longo prazo. Uma variedade de tratamentos psicoterápicos e farmacológicos tem sido proposta para o tratamentos do TEPT. Entretanto, nem todas as modalidades de tratamento apresentam comprovaçäo científica. No presente artigo, os autores apresentam as modalidades de tratamentos do TEPT amparadas em evidências e discutem sua aplicabilidade e limitaçöes


Subject(s)
Humans , Evidence-Based Medicine , Stress Disorders, Post-Traumatic/therapy , Psychotherapy , Stress Disorders, Post-Traumatic/drug therapy
15.
Rev. saúde pública ; 35(2): 150-8, abr. 2001. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-283221

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar a prevalência do uso de drogas entre adolescentes de escolas com segundo grau. Métodos: Com base em um delineamento transversal, foi realizado estudo em 1998 , em Pelotas, RS. Um questionário anônimo, auto-aplicado em sala de aula, foi respondido por uma amostra proporcional de estudantes com idade entre 10 e 19 anos, matriculados no primeiro grau (a partir da 5a série) e no segundo grau, em todas as escolas públicas e particulares na zona urbana do município que tinham segundo grau. Realizou-se até três revisitas para aplicação aos alunos ausentes. Resultados: Foram entrevistados 2.410 estudantes e o índice de perdas foi de 8 por cento. As substâncias mais consumidas, alguma vez na vida, foram álcool (86,8 por cento), tabaco (41,0 por cento), maconha (13,9 por cento), solventes (11,6 por cento), ansiolíticos (8,0 por cento), anfetamínicos (4,3 por cento) e cocaína (3,2 por cento). Os meninos usaram mais do que as meninas maconha, solventes e cocaína, enquanto elas usaram mais ansiolíticos e anfetamínicos. Uso no mês, uso freqüente, uso pesado e intoxicações por álcool foram mais prevalentes entre os meninos. Após controle para fatores de confusão, permaneceu positiva a associação entre uso de drogas (exceto álcool e tabaco) e turno escolar noturno, maior número de faltas à escola no mês anterior e maior número de reprovações escolares. Conclusões: A prevalência de experimentação de drogas em adolescentes escolares é alta, sendo importante detectar precocemente grupos de risco e desenvolver políticas de prevenção do abuso e dependência dessas substâncias


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Students , Underachievement , Adolescent , Adolescent Behavior , Substance-Related Disorders/epidemiology , Nicotiana , Cannabis , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Anti-Anxiety Agents , Cocaine , Epidemiologic Factors , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires
16.
J. bras. psiquiatr ; 48(10): 461-4, out. 1999. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-275744

ABSTRACT

Com o objetivo de avaliar o efeito da risperidona na reduçäo do período de internaçäo em pacintes com esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo, um estudo retrospectivo foi conduzido em serviços de saúde mental em Fortaleza, Natal e Goiânia. Foram comparados os 12 meses anteriores (primeiro período) à introduçäo da risperidona. A amostra foi constituída de 33 pacientes, a amoiria homens solteiros, com baixa escolaridade e com uma média de 8 hospitalizaçöes anteriores. Houve uma reduçäo de cerca de 90 por cento no número médio de dias internado no segundo período, bem como uma reduçäo no uso de mais de um antipsicótico e de antiparkinsonianos. Os resultados sugerem que a risperidona pode auxiliar no tratamento de pacientes esquizofrênicos com múltiplas internaçöes, com conseqüências na relaçäo custo-benefício e nos aspectos econômicos, quando comparado com a terapêutica antipsicótica convencional


Subject(s)
Humans , Male , Female , Cost-Benefit Analysis , Risperidone/therapeutic use , Schizophrenia/drug therapy , Length of Stay/economics , Psychotic Disorders/drug therapy
17.
Rev. psiquiatr. clín. (São Paulo) ; 26(5): 225-35, set.-out. 1999. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-256438

ABSTRACT

Em 1994, um estudo transversal de base populacional foi realizado para avaliar a prevalencia do consumo de psicofarmacos num periodo de duas semanas em Pelotas, cidade na regiao sul do Brasil, com 300 mil habitantes. A probabilidade de transtorno psiquiatrico menor (TPM) foi estimada pelo Self Reported Questionnaire (SRQ 20)...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Benzodiazepines/adverse effects , Amphetamines/adverse effects , Mental Disorders/epidemiology , Brazil , Risk Factors , Life Change Events , Demography , Psychotropic Drugs/adverse effects , Surveys and Questionnaires
18.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 21(2): 128-30, abr.-jun. 1999.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-251604

ABSTRACT

Distimia é um transtorno depressivo de natureza crônica, mas de menor gravidade que a depressão maior, cujos sintomas persistem por mais ou menos dois anos. Este artigo aborda aspectos relativos à eficácia do tratamento farmacológico na distimia, a partir de resultados de revisões sistemáticas recentemente concluídas. Em termos de eficácia, os resultados foram similares para as diferentes classes de drogas, tais como tricíclicos (ADT), inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), inibidores da mono-amino-oxidase (IMAO) e outras drogas (sulpirida, amineptina e ritanserina). Os pacientes tomando tricíclicos relataram um maior número de efeitos adversos, comparado com placebo. Em resumo, o tratamento farmacológico da distimia é eficaz, sem efeito diferencial entre os diversos antidepressivos. O uso de tricíclicos está associado à maior ocorrência de efeitos adversos e de desistências. Apesar de a distimia ser uma doença crônica, existe ainda informação limitada sobre a qualidade de vida dos pacientes e sobre o tratamento a médio e a longo prazo.


Subject(s)
Antidepressive Agents , Dysthymic Disorder
19.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 21(supl.1): SI1-SI5, maio 1999.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-253675

ABSTRACT

A formulação de políticas em saúde mental depende essencialmente de informações a respeito da frequência e distribuição dos trantornos depressivos. Nos últimos 15 anos, pesquisas de base populacional em epidemiologia psiquiátrica têm sido conduzidas, gerando conhecimento detalhado sobre a frequência, fatores de risco, incapacidade social, e uso de serviços de saúde. Neste artigo, dados sobre a epidemiologia da depressão são discutidos, a partir de resultados de recentes pesquisas populacionais: o estudo da Área de Captação Epidemiológica do Instituo Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos (ECA - NIMH), a Pesquisa Nacional de Co-morbidade (NCS), a pesquisa de Morbidade Psiquiátrica na Grã-Bretanha (OPCS), o Estudo Brasileiro Multicêntrico de Morbidade Psiquiátrica, e outras pesquisas conduzidas no Brasil em atenção primária. As prevalências de depressão maior e de distimia, bem como a de outros transtornos depressivos, são altas, independente do lugar onde a pesquisa foi conduzida, tipo de instrumento diagnóstico usado, e dos períodos de tempo para os quais a prevalência se aplica. Depressão é mais comum entre mulheres, pessoas divorciadas ou separadas, vivendo sozinhas, com baixo nível de escolaridade e renda, desempregados e morando em zonas urbanas. Pessoas deprimidas são mais sujeitas a consultarem médicos e a serem hospitalizadas. O custo e a eficácia dos tratamentos para depressão devem ser balanceados com o alto custo individual e social associado à enfermidade


Subject(s)
Epidemiology , Depressive Disorder , Depression
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